quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Voz de Pereira: 20 anos depois!

O número zero, da Voz de Pereira, saiu no dia 17 de Setembro de 1995, domingo, dia de feira mensal.

Foi há vinte anos!
Este projecto jornalístico-cultural, face a vicissitudes socio-politicas, durou pouco mais de dois anos, ficando assim, aberta mais outra lacuna, no já muito depauperado panorama cultural desta Vila.
A Voz de Pereira nasceu no seio da defunta Associação para o Desenvolvimento e Promoção da Vila de Pereira, com fortes ligações ao PSD local de então.


Passadas estas duas décadas, a Vala de Pereira, essa, continua na mesma.

Os Escuteiros já eram.

O Voleibol é uma sombra, para não dizer, apenas cinzas do seu glorioso passado.

E o resto não são cantigas.

O que fazemos é passar os dias a assobiar para o ar, como se nada fosse connosco.

A culpa, na nossa terra, morre sempre solteira e por isso chegámos a um tal estado de disrupção social de que não há memória.

A pobreza intelectual é outra das grandes chagas da nossa sociedade e não, não venham, com a história das divisões entre o casco velho e casco novo.
É tudo da mesma igualha.
Uns mas com maior grau de culpabilidade, outros com menor, mas as gentes do casco velho, principalmente, aqueles acérrimos defensores e fiéis escudeiros - sempre na primeira linha de defesa da doutrina vigente - das diversas cores políticas, PS e PPD/PSD e que nos governaram nas últimas décadas, cujos ditames, cujas ideias, cujos princípios, cujos horizontes (muito curtos), levaram a Vila de Pereira de novo para o mundo quase das trevas.
Nem todos, é claro!

P.S. - E o Núcleo da Cruz Vermelha porque é que hoje Centro Humanitário e sem a liderança gestão das nossas gentes, quando na Carapinheira e em Verride ainda há Delegações, mas que ao seu tempo, sempre foram de menor dimensão e projecção e cuja criação é bem mais recente que a ex-Delegação de Pereira?

E a Secção de Bombeiros, esse sonho, essa promessa-bandeira socialista, que nunca passou disso mesmo, porque nunca avançou?

O que é que falhou e quem falhou?

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