domingo, 8 de setembro de 2013

E uma estátua à Vendedeira de Queijadas?

Noutros tempos, de norte a sul do país, normalmente numa cesta de verga, na carruagem de um qualquer comboio, era frequente encontrar muitas mulheres da nossa terra a apregoar as nossas Queijadas.
Hoje essa tradição perdeu-se, mas as ditas Queijadas são cada vez mais procuradas, tendo-se entrado num novo capítulo deste doce: a industrialização, com todas as vantagens e inconvenientes associados.
Achamos que a Vendedeira de Queijadas, imortalizada num traje do Grupo Folclórico, deveria e merecia já ter uma estátua em sua homenagem. 
O local, esse, nem seria difícil de reunir consenso: a rotunda do Alto Cavaco, pelo menos aquele local tinha outra dignidade.
Desde homenagens às mondadeiras das Meãs do Campo, aos homens dos campos do Mondego, passando pelo Pescador da Ereira ou pela mulher Gandaresa, ele já há estátuas ou monumentos.
Mas porque é que as nossas "senhoras vendedeiras de Queijadas", parte da memória imaterial do nosso concelho não merecem uma estátua ou um monumento?
 
Porquê?
Porquê, senhor Presidente da Câmara?
Porquê, senhoras e senhores Vereadores?
Porquê, senhor Presidente da Junta de Freguesia?
Porquê, senhores deputados municipais?
Porquê, senhoras e senhores membros da Assembleia de Freguesia da Vila de Pereira?

Que belo presente que seria, que grande marca na história de Pereira, no ano em que comemoram os 500 anos do Foral, o mesmo que já mencionava as nossas Queijadas!
Algum artista ainda consegue fazer a dita estátua até dia 1 de Dezembro de 2013?
Serão mais uns escassos 15.000 euros, segundo a bitola das outras no resto do concelho, que inviabilizam a encomenda a um artista?
Será que vender Queijadas de Pereira, como outrora se fazia, pode ser considerado um ofício menor?

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