segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A Vila adormecida

Da esquerda à direita, todos estão todos os actores em profundo sono político, social e associativo.

Vivemos numa Vila letárgica, amorfa, longe dos áureos tempos dos anos oitenta, onde tudo acontecia, onde tudo se sabia, onde tudo era motivo para a junção das pessoas.

Vivemos hoje à sombra dos rendimentos do passado.

Ainda não acordámos para as novas realidades, nem muito menos sabemos tirar partido das mesmas.

Estamos atrofiados, sem capacidade de resposta, amarrados a conceitos antigos, a velhas e desusadas tradições, bem longe das novas solicitações.

Continuamos nos antípodas do desenvolvimento e, ciclicamente, reclamamos isto e aquilo, mas depois da sua posse, não sabemos, não conseguimos tirar partido daquilo porque lutámos acerrimamente.

Usámos o Celeiro dos Duques como mote para uma batalha política, o tal afã eleitoral da maioria que governa a Câmara, como dizia a oposição, mas passado todo este tempo o que temos é um edifício que está “às moscas”, longe dos objectivos que nortearam a sua requalificação.

Este é apenas um exemplo de Pereira.
Haverá outros certamente!

Mas este é um exemplo acabado de Pereira no seu melhor, quer dizer no seu pior.
Continuamos sim, no mesmo registo, naquele que fomos desde há anos habituados, educados, orientados, catequizados, evangelizados.
Pegando na no grande sucesso dos Deolinda, mas sob a luz da nossa realidade: Parvos que somos.

Que oposição era aquela, que bem perguntava a alguns tempos atrás, a mesma oposição que agora está no poder, mas se calhar apenas como joguete político: Quo Vadis Pereira?
O que traduzindo para o nosso português: Para onde caminhas Pereira?

O abismo é já amanhã!

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