Noutros tempos, de norte a sul do país, normalmente numa cesta de verga, na carruagem de um qualquer comboio, era frequente encontrar muitas mulheres da nossa terra a apregoar as nossas Queijadas.
Hoje essa tradição perdeu-se, mas as ditas Queijadas são cada vez mais procuradas, tendo-se entrado num novo capítulo desta doce: a industrialização, com todas as vantagens e inconvenientes associados.
Achamos que a Vendedeira de Queijadas, imortalizada num traje do Grupo Folclórico, deveria e merecia ter uma estátua em sua homenagem.
O local nem seria difícil de reunir consenso: a rotunda do Alto Cavaco.
Haja coragem para mandar fazer essa estátua.
Haja coragem de lançar um concurso de ideias.
Daqui a algum tempo seria a nossa imagem de marca, bem melhor que algumas Queijadas, que inundam o nosso mercado e que cujo sabor e textura deixam a desejar, sobretudo aos paladares mais exigentes, mais gourmet, mais educados e conhecedores do sabor autêntico.
Quem assume esta estátua:
A Junta de Freguesia?
A Câmara Municipal?
A Câmara Municipal?
O Grupo Folclórico?
Algum mecenas?
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